O câncer colorretal encontra-se entre os seis tipos de câncer
mais Incidentes em ambos os sexos, sendo a quarta neoplasia maligna mais
incidente no Brasil e terceira causa de morte por câncer. Em geral, acomete
indivíduos com mais de 50 anos. Adenocarcinomas correspondem a 95% dos casos.
Etiologia
Divide-se em 3 grandes
grupos:
- ESPORÁDICA (Mais comum): Na ausência de história familiar, em população mais idosa (60-80 anos). Geralmente é uma lesão colônica ou retal isolada.
- FAMILIAR: O risco de CCR aumenta para os membros da família nas quais o caso-índice é jovem, o parente é próximo, e aumenta conforme o número de membros com a doença.
- HEREDITÁRIA: Histórico familiar, início da doença em idade jovem, outros tumores e defeitos específicos.
• Polipose adenomatosa familiar : milhares de pólipos adenomatosos,
de surgimento precoce, por todo o intestino grosso - se não forem tratados
cirurgicamente quase todos os pacientes terão câncer colorretal aos 40 anos. A
colectomia continua sendo o principal tratamento/prevenção.
• Câncer Colorretal Não Polipóide
Hereditário (CCNPH):
é a síndrome hereditária mais comum. Tem origem a partir de lesões planas
(pólipos planos adenomatosos) – esses pacientes desenvolvem o câncer numa idade
precoce, quase sempre em cólon direito e ceco.
Fatores de risco
Dieta: gordura animal;
Síndromes Hereditárias (herança autossômica dominante) - Polipose do cólon e Síndrome sem polipose (Sd. Lynch);
Doença intestinal inflamatória; Bacteremia por Streptococos Bovis- (por motivos desconhecidos, pacientes com endocardite ou septicemia causadas por essa bactéria fecal apresentam uma alta incidência de tumores colorretais); Ureterossigmoidostomia;
Tabagismo (principalmente após 35 anos);
Diabetes Mellitus, entre outros.
Síndromes Hereditárias (herança autossômica dominante) - Polipose do cólon e Síndrome sem polipose (Sd. Lynch);
Doença intestinal inflamatória; Bacteremia por Streptococos Bovis- (por motivos desconhecidos, pacientes com endocardite ou septicemia causadas por essa bactéria fecal apresentam uma alta incidência de tumores colorretais); Ureterossigmoidostomia;
Tabagismo (principalmente após 35 anos);
Diabetes Mellitus, entre outros.
Diagnóstico
CLÍNICO
CLÍNICO
Os sintomas mais prevalentes:
• Alteração do hábito intestinal e
emagrecimento (75%)
• Dor abdominal (62,5%)
• Hematoquezia e anemia (37,5%)
EXAME PROCTOLÓGICO
• Toque retal: Pode revelar câncer
distal ou disseminação para todo o reto e pelve.
EXAMES LABORATORIAIS
EXAMES DE IMAGEM
• Colonoscopia com biópsia
• Retossigmoidoscopia flexível e rígida
• TC de abdome e pelve
• Radiografia de toráx
• USG endoscópica transretal
• Clister opaco
DOSAGEM DE MARCADORES
• CEA (antígeno carcinoembrionário):
não tem valor diagnóstico. Ele na prática é usado pra pacientes que já tem
diagnóstico de câncer colorretal como marcador prognóstico antes da cirurgia e
para controle de cura pós operatório.
Tratamento
A radioterapia pré ou pós operatória reduz a
probabilidade de recorrência pélvica (20-25%), mas parece não aumentar
sobrevida, e está indicada no pré-operatório para
pacientes com tumores retais extensos e potencialmente iressecáveis
(neoadjuvância).
O esquema quimioterápico consiste em 5 fluoracil + Leucovorin, sendo que a adição de oxaliplatina e irinotecan
melhora as taxas de resposta no câncer avançado;
As opções cirúrgicas disponíveis são excisão local, microcirurgia endoscópica transanal, ressecção abdominoperineal, ressecção anterior baixa, e ressecção
abdominoperineal poupadora de esfíncter com anastomose coloanal.
•
Acompanhamento
Após uma ressecção curativa –
COLONOSCOPIA a cada 3 anos e se for negativa, passar pro intervalo de 5 anos.
Em ressecção anterior baixa de TU de
retossigmóide em estágio B ou C – SIGMOIDOSCOPIA FLEXÍVEL a cada 3 a 6 meses
durante 2 anos e COLONOSCOPIA para avaliar o intestino além de 60 cm.
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