sábado, 21 de março de 2015

Câncer renal

No dia 12 de março foi comemorado o dia mundial dos rins, e, pensando nisso, resolvemos trazer algumas informações sobre o câncer de rim. Boa leitura!

Os rins são órgãos geralmente em pares com formato de feijão. São responsáveis por inúmeras funções, como a depuração sanguínea de impurezas, eliminando-as na urina. Além disso, têm importante função no equilíbrio fisiológico da pressão arterial, no controle de íons orgânicos e possuem atividade endócrina no controle da anemia. São sede de vários tipos de neoplasias no adulto e mesmo na criança.

Diagnóstico
Os tumores renais, quando são assintomáticos, em geral são diagnosticados através de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética – realizadas também para outros problemas – e menos frequentemente por sintomas como dor, sangramento ou tumor palpável.

Principais sintomas: Apesar de cada vez menos frequentes, pois o diagnóstico precoce se dá por exames realizados por motivos diversos, alguns sintomas que podem ser observados são: dores lombares, sangramento urinário, massa palpável, hipertensão arterial de difícil controle, e ás vezes emagrecimento, febre, sudorese, entre outros.

Fatores de risco e prevenção
Obesidade, evelado índice de massa corpórea, hipertensão arterial, tabagismo, uso de antihipertensivos, dietas ricas em gorduras saturadas e carnes vermelhas, além de história familiar desta neoplasia ou de síndromes hereditárias de risco para câncer de rim, como a síndrome de von Hippel Lindau.

Formas de prevenção: mantendo hábitos saudáveis de vida, evitando os fatores de risco, e realizando a monitoração precoce de pacientes com história familiar.

Tratamento
Tratamento cirúrgico: Pode ser realizada a remoção total (nefrectomia radical) ou, dependendo do tamanho e localização das lesões, a remoção apenas dos tumores (nefrectomia parcial), ou mesmos procedimentos minimamente invasivos, como radiofrequência ou crioablação. O tratamento cirúrgico pode ser realizado por via aberta ou laparoscópica (vídeo).

Radioterápico: Raramente empregado, exceto no tratamento de metástases.

Quimioterápico: Incomum.

Outras formas de terapia: Para casos com metástases, empregamos a cirurgia associada a drogas conhecidas com terapia de alvos moleculares, que se dirigem a moléculas envolvidas na progressão da doença. Há várias drogas disponíveis.

Estadiamentos: I, II, III e IV

Sobrevida em cinco anos: A sobrevida para tumores de estadios iniciais I e II e para tumores de baixo grau, sem invasão de estruturas adjacentes, está entre 80% a 100% em 5 anos. Para casos com invasão de estruturas adjacentes, linfonodos ou metástases, a sobrevida é inferior, podendo variar de 20% a 60% em cinco anos, dependendo da extensão da doença.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Segunda etapa do processo seletivo 2015.1

Boa tarde. Amanhã, dia 19/03, será realizada a segunda parte do processo seletivo da LOCC: a entrevista. Há seis vagas para efetivos e duas para trainees. Algumas informações sobre amanhã:

Onde será? 
Acontecerá na sala do Núcleo de Iniciação Científica e de Extensão (NICE), no ITPAC.

Horário?
Terá início às 19:00. Atenção, pois a pontualidade também será avaliada!

Devo levar algo?
Levem seus certificados de trabalhos, congressos ou participações em outras atividades acadêmicas (promovidas pela liga ou não).

Qualquer dúvida, entrem em contato com os membros da liga.
E boa sorte a todos! Até amanhã!

P.S.: seguem em anexo as listas de aprovados para a segunda fase.



terça-feira, 17 de março de 2015

O autoexame é uma alternativa válida para detectar um câncer de mama?

Durante muito tempo, o autoexame foi divulgado como uma forma acessível de detectar nódulos suspeitos nas mamas e até campanhas de prevenção incentivaram essa prática. No entanto, embora o autoexame das mamas seja uma maneira válida de a mulher conhecer melhor o próprio corpo, ele não representa uma forma eficaz de identificar um câncer de mama - a melhor alternativa é a realização de um exame de imagem, mais especificamente a mamografia.

Conforme explica Dr. José Luiz Bevilacqua, Diretor do Núcleo de Mastologia do A.C.Camargo Cancer Center, um tumor mamário, para ser detectável em um autoexame, precisa ter cerca de 2cm de tamanho, o que só ocorre quando já não está em estágio inicial. Já a mamografia permite detectar lesões não-palpáveis com menos de meio centímetro e carcinomas in situ (tumor em estágio inicial que não invadiu e nem se disseminou além do seu ponto de origem). E o tamanho do nódulo tem impacto decisivo no prognóstico: quanto menor, maiores as chances de sucesso no tratamento.

Portanto, embora todos os exames tenham suas limitações, a mamografia consiste na melhor alternativa para obter um diagnóstico precoce e diminuir a mortalidade da doença. É um exame adotado em forma de rastreamento populacional a partir dos 40 anos. Também é indicada para avaliar eventuais alterações clínicas, como palpação de nódulo ou qualquer modificação nas mamas.

Segundo Dr. Bevilacqua, em caso de histórico familiar da doença - principalmente em se tratando de diagnóstico na mãe ou irmã - recomenda-se começar a mamografia dez anos antes da idade com que o parente de primeiro grau foi diagnosticado. Se a mãe, por exemplo, desenvolveu a doença aos 40 anos, o aconselhável é fazer a primeira mamografia aos 30 anos.

FONTE: www.accamargo.org.br

domingo, 15 de março de 2015

Consenso da dor Oncológica é lançado no Brasil

Através de uma campanha global da IASP (International Association for the Study of Pain), EFIC (European Federation of Chapters of the IASP) e da OMS (World Health Organization), desde 2004, o alívio da dor ter sido considerado um direito humano.
Infelizmente, em países em desenvolvimento ainda é grande o número de pacientes que sofrem de dor. Existem várias razões para este problema, entre eles a falta de profissionais de saúde com formação adequada, a opiofobia e a indisponibilidade de medicamentos no sistema de saúde.
A dor relacionada ao câncer tem características específicas e nesse sentido a SBOC, com o apoio da Mundipharma, reuniu oncologistas com especialização no tratamento da dor e/ou cuidados paliativos, dentre eles: Dr. Evanius Wiermann, Presidente Nacional da SBOC, Curitiba; Dr. Ricardo Caponero, Clinonco, São Paulo; Dra. Maria del Pilar Estevez Diz, ICESP, São Paulo; Dr. Roberto Bettega, ANCP, Curitiba; Dra. Andreza Souto, OncoVida, Brasília; Dr. Paulo Sergio Lages, Centro Goiano de Oncologia, Goiânia e Dra. Carolina Zau Araújo, Santa Casa de Misericórdia de Maceió, Maceió. Além disso contou com a participação do Dr. Barry Cole, Psiquiatra especialista no Manejo da Dor, Associação Psiquiátrica de Nevada – EUA. Com isso constriu-se um algorítimo de recomendações da SBOC para a abordagem da dor oncológica.
Nesse sentido a Mundipharma e a SBOC tem por objetivo incentivar programas de educação médica continuada com o intuito de uma melhoria da abordagem de dor aos pacientes oncológicos.

Fonte: Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica

sábado, 14 de março de 2015

O que é a LOCC?


A Liga de Oncologia Clínica e Cirúrgica – LOCC,  tem como objetivo integrar conhecimentos em oncologia entre os acadêmicos de medicina e profissionais da área da saúde e difundir o conhecimento médico científico específico à especialidade, através de reuniões científicas, cursos, simpósios, acompanhamento de ambulatórios e congressos. 
O câncer é um problema de saúde pública que pode ter suas implicações reduzidas por ações que possibilitem o diagnóstico precoce e a prevenção, compreendendo promoção à saúde e intervenção nos fatores de riscos. Iniciativas de ações de extensão universitária como a Liga de Oncologia Clínica e Cirúrgica, têm um papel importante nesse contexto e contribuem tanto para a formação do profissional que exerce a ação quanto para a informação e assistência da comunidade em foco.
O desenvolvimento de uma Liga Acadêmica de Câncer pode, além de atender à comunidade, promover o conhecimento entre estudantes de medicina por encontros periódicos, aulas expositivas, discussões de casos clínicos e artigos científicos. A Liga apresenta como propostas a congregação de estudantes com interesse em oncologia clínica e cirúrgica e o incentivo de seus membros a interagirem com a comunidade. Como ações, serão realizadas Campanhas Comunitárias de prevenção ao câncer, educacionais e assistencialistas, e será dado apoio a todas as demais campanhas já em andamento e promovidas pelos diferentes Institutos nacionais e regionais de combate ao câncer.         Proporcionar a integração entre o ensino da Oncologia Clínica e o atendimento às demandas da comunidade, além de aprofundar o conhecimento em oncologia entre os acadêmicos de medicina
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