segunda-feira, 18 de maio de 2015

Câncer tireoidiano


O câncer da glândula tireóide é a neoplasia maligna mais comum do sistema endócrino, afetando mais freqüentemente mulheres que homens, sendo que a maioria dos casos ocorre entre pessoas de 25 a 65 anos de idade.
Nódulos na tireóide são bastante comuns e a maioria (entre 90% e 95%) é benigna. Dentre os malignos o Carcinoma Papilar é o mais comum.Corresponde a 6,4% dos cânceres de cabeça e pescoço no Brasil. No país é o quinto mais comum na população feminina (exceto os tumores de pele não melanoma) e foram estimados cerca de 8 mil novos casos em 2014.
Os casos de carcinomas diferenciados de baixo risco têm excelente resultado com o tratamento conservador, sendo que apenas 10% dos pacientes apresentam recidiva tumoral.
Nos casos de carcinomas indiferenciados (anaplásicos), o prognóstico é ruim, sendo que a morte geralmente é conseqüência de doença incontrolável no pescoço, com invasão de estruturas nobres. É considerada a pior neoplasia maligna que acomete o ser humano, com mortalidade de 100%  após o diagnóstico, cerca de 2 a 4 meses.
Deve-se lembrar que a glândula tireóide também pode ser sede de outros tipos de

neoplasias primárias, como sarcomas, linfomas, carcinoma epidermóide e teratomas; além de ser local de metástases de outros tumores malignos, particularmente aqueles originados nos pulmões, mamas e rins.

Fatores de Risco
  • Sexo Feminino 
  • Idade < 18 e > 70 anos
  • História de radioterapia prévia no pescoço
  • História familiar de câncer de tireóide
  • Doenças hereditárias:  síndrome de Gardner e polipose familiar
  • Dçs raras (ex.: doença de Cowden)


Confirmação diagnóstico
  • Ultra-sonografia da glândula tireóide;
  • Dosagem sérica de calcitonina (se há suspeita
  • de carcinoma medular);
  • Punção aspirativa por agulha fina (PAAF)
  • para exame patológico;


Tratamento
  • Cirurgia com remoção de todo o tumor e de linfonodos.   principais opções cirúrgicas  são:  tireoidectomia total ou parcial com istmectomia .
  • Radioterapia de tumores não captantes de iodo, seguimento com reposição de hormônio tiroidiano é feita com L-Tiroxina.


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